Palácio-Convento
de Mafra
D. João V mandou
construir, em Mafra, um convento dedicado a Santo António, que foi entregue aos
Arrábidos, que integravam a Ordem dos Franciscanos, da qual o monarca era muito
devoto.
Ao longo dos anos,
cresceu em Mafra um estaleiro gigantesco, uma cidade efémera, sobre a qual
pairava constantemente uma nuvem de pó. A primeira pedra foi lançada em 1717 e
a inauguração data o ano de 1730. A obra ficou inacabada; pois faltavam
acabamentos que só foram feitos no reinado de D. José. A obra é também
atribuída a Ludovice, o arquitecto régio por excelência.
Litografia do
Palácio de Mafra (1853)
à Das grandes
unidades de Mafra, o palácio é a mais breve e a menos interessante. Articula
uma vasta e monótona sucessão de selos pelos vários pisos tornando-se pouco
habitável. Destaca-se o longo corredor que acompanha toda a facha da principal,
que tem o seu corredor que acompanha toda a fachada principal, que tem o seu
ponto principal na Sala de Bênções (cuja importância é sublinhada pelos
mármores).
Sala de Bênções
do Palácio
à A Igreja é
antecedida por uma capela estreita, com mármores em tom azul-cinza. No seu
interior, apresenta um plano longitudinal com uma única nave e capelas laterais
comunicantes. Este espaço sobressai pela qualidade dos mármores (com predomínio
do rosa na nave e do preto nas capelas laterais) é feita uma excelente
aplicação de colunas, pilastras e outros elementos decorativos. A sacristia
anexa à Igreja é também um maravilhoso espectáculo de vastidão, de mármores
(com predomínio do amarelo) e de luz.
Nave da Igreja,
com pormenor do mármore rosa
à O convento é,
antes de mais, uma vastíssima superfície onde predominam longos corredores,
algumas escadarias e muitas celas. Surgem também dependências nobilitadoras que
constituem belos exercícios de arquitectura. Destacam-se também no núcleo
conventual, a imponência do refeitório e a boa qualidade arquitectónica da Capela
do Campo Santo, destinada a ofícios fúnebres (onde predominam mármores negros)
e a Sala dos Actos.
Quarto de um
frade do Mosteiro
Dependência
nobilitadora
Andreia, Rute e Sofia
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