sábado, 19 de novembro de 2011

Palácio-Convento de Mafra


Palácio-Convento de Mafra

D. João V mandou construir, em Mafra, um convento dedicado a Santo António, que foi entregue aos Arrábidos, que integravam a Ordem dos Franciscanos, da qual o monarca era muito devoto.
Ao longo dos anos, cresceu em Mafra um estaleiro gigantesco, uma cidade efémera, sobre a qual pairava constantemente uma nuvem de pó. A primeira pedra foi lançada em 1717 e a inauguração data o ano de 1730. A obra ficou inacabada; pois faltavam acabamentos que só foram feitos no reinado de D. José. A obra é também atribuída a Ludovice, o arquitecto régio por excelência.



Litografia do Palácio de Mafra (1853)

à Das grandes unidades de Mafra, o palácio é a mais breve e a menos interessante. Articula uma vasta e monótona sucessão de selos pelos vários pisos tornando-se pouco habitável. Destaca-se o longo corredor que acompanha toda a facha da principal, que tem o seu corredor que acompanha toda a fachada principal, que tem o seu ponto principal na Sala de Bênções (cuja importância é sublinhada pelos mármores).

Sala de Bênções do Palácio

à A Igreja é antecedida por uma capela estreita, com mármores em tom azul-cinza. No seu interior, apresenta um plano longitudinal com uma única nave e capelas laterais comunicantes. Este espaço sobressai pela qualidade dos mármores (com predomínio do rosa na nave e do preto nas capelas laterais) é feita uma excelente aplicação de colunas, pilastras e outros elementos decorativos. A sacristia anexa à Igreja é também um maravilhoso espectáculo de vastidão, de mármores (com predomínio do amarelo) e de luz.



Nave da Igreja, com pormenor do mármore rosa

à O convento é, antes de mais, uma vastíssima superfície onde predominam longos corredores, algumas escadarias e muitas celas. Surgem também dependências nobilitadoras que constituem belos exercícios de arquitectura. Destacam-se também no núcleo conventual, a imponência do refeitório e a boa qualidade arquitectónica da Capela do Campo Santo, destinada a ofícios fúnebres (onde predominam mármores negros) e a Sala dos Actos.


Quarto de um frade do Mosteiro


Dependência nobilitadora
Andreia, Rute e Sofia


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