Em 1807, com a chegada das tropas de Napoleão, a Família Real fugiu para o Brasil. No entanto, Marcos Portugal permaneceu em Lisboa, chegando inclusive a trabalhar para os franceses, compondo concertos comemorativos da ocupação de Portugal.
Foi apenas quatro anos depois, em 1811, que viajou para o Rio de Janeiro. Foi muito bem recebido pela corte exilada, sendo nomeado compositor oficial da Corte e Mestre da Música de Suas Altezas Reais os Infantes.
(Hino patriótico composto por Marcos Portugal, 1709)
Em 1813 foi inaugurado, no Rio de Janeiro, o Teatro Real de São João, para o qual Marcos Portugal compôs também várias obras, especificamente religiosas.
Tinha uma posição privilegiada na corte, ensinando música ao príncipe Pedro, futuro Pedro I do Brasil e IV de Portugal.
(D. Pedro I do Brasil, Pedro IV de Portugal)
Em 1821, foi vítima de dois ataques apopléticos, de modo que não pôde acompanhar D. João VI quando a corte regressou a Portugal. A 17 de fevereiro de 1830, sofreu o AVC que lhe foi fatal.
Ana Olas, Daneila Marques e Maria Ferreira
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