O Ouro e a Moeda
Na mesma
época que D. Maria I pôs fim às companhias privilegiadas, iniciou-se a moeda
própria brasileira.
Até
aos finais do século XVII o ouro e a prata não eram muito abundantes no Brasil
(o mesmo acontecia também nas colónias portuguesas de África), pelo que
Portugal dependia quase na totalidade dos metais preciosos de Espanha para
equilibrar a balança deficitária portuguesa. Mas com a decadência de metais
preciosos espanhóis, Portugal foi obrigado a abdicar da moeda que produzia,
consequentemente o marco1 do ouro subiu significativamente.
Mais
tarde surgiram técnicas que permitiram o melhoramento do aspeto das moedas
(maior perfeição da circunferência, introdução de uma serrilha exterior que
impediu o cerceio2 resultante da escassez do numerário).
A
moeda circulante aumentou, prosseguindo as importações de ouro espanhol
novamente.
A
descoberta das minas de ouro do Brasil aumentaram a produção nacional de
moedas, adquirindo grande valor em ouro e em prata. Em 1699, Lisboa começou a
receber os primeiros 514 quilos de ouro que foram aumentando nos anos
seguintes. Na década de 1760 as quantidades foram baixando, continuando a
descer até ao começo do século XIX.
Mas
foi no reinado de D. João V, para corrigir as dívidas, que a moeda portuguesa foi
mais faustosa.
Notas:
Marco1 – unidade monetária
Cerceio2 – Aparar as extremidades da moeda,
provocando a diminuição do valor interno/natural da moeda.
Diana Almeida, nº11, 11ºE
Liliana Torres, nº 14, 11ºE
Wendy Matias, nº23, 11ºE
Diana Almeida, nº11, 11ºE
Liliana Torres, nº 14, 11ºE
Wendy Matias, nº23, 11ºE
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