A capela-mor da Sé de Évora
A inegável qualidade da
Igreja que descrevemos não é suficiente para a considerarmos uma obra de
ruptura. Já a capela-mor Sá de Évora é uma obra de transição para o barroco.
A obra ficou a cargo de
João Frederico Ludovice e partiu da iniciativa do monarca, que a inaugurou em
1729.
Ludovice
Interior da Capela (mármore rosa)
A capela-mor da sé de
Évora tem uma projecção vertical muito acentuada e um altar “à romana”, com a
utilização de colunas e pilastras de ordem compósita marcando os ritmos e
enquadrando o retábulo de pintura, as esculturas e a decoração esculpida. Este
edifício possui também largos janelões, que permitem a entrada de muita luz. Os
mármores são também um valor acrescentado desta obra, com predomínio de
tonalidades de verde, rosa e azul cinza.
Pormenor do
mármore verde
Ludovice deu neste
espaço interior uma lição de erudição clássica, de um vigor compositivo
apreendido em Roma, durante a sua estadia lá.
No interior, a abside
tem a forma arredondada e divide-se e, dois pisos; são sobrepostas duas ordens
arquitectónicas, nomeadamente as pilastras jónicas na parte inferior e as
pilastras compósitas na zona superior.
Andreia, Rute e Sofia
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