sábado, 19 de novembro de 2011

A Capela-mor da Sé de Évora


A capela-mor da Sé de Évora

A inegável qualidade da Igreja que descrevemos não é suficiente para a considerarmos uma obra de ruptura. Já a capela-mor Sá de Évora é uma obra de transição para o barroco.
A obra ficou a cargo de João Frederico Ludovice e partiu da iniciativa do monarca, que a inaugurou em 1729.
   
                                                                 Ludovice        


                      
                                                  Interior da Capela (mármore rosa)

A capela-mor da sé de Évora tem uma projecção vertical muito acentuada e um altar “à romana”, com a utilização de colunas e pilastras de ordem compósita marcando os ritmos e enquadrando o retábulo de pintura, as esculturas e a decoração esculpida. Este edifício possui também largos janelões, que permitem a entrada de muita luz. Os mármores são também um valor acrescentado desta obra, com predomínio de tonalidades de verde, rosa e azul cinza.




Pormenor do mármore verde

Ludovice deu neste espaço interior uma lição de erudição clássica, de um vigor compositivo apreendido em Roma, durante a sua estadia lá.
No interior, a abside tem a forma arredondada e divide-se e, dois pisos; são sobrepostas duas ordens arquitectónicas, nomeadamente as pilastras jónicas na parte inferior e as pilastras compósitas na zona superior.

Andreia, Rute e Sofia



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