As moedas de D. João V
As moedas de
D. João V foram as maiores moedas de todos os tempos, mostravam a grandeza do
reino (ostentação) tal como em todos os feitos do rei.
Cunharam-se
moedas fabulosas em peso, diâmetro e desenho, consideradas autênticas medalhas.
No reinado de D. João V funcionaram em Portugal as Casas da Moeda de Lisboa e
do Porto, sendo autorizadas pela primeira vez a cunhar moedas de ouro.
As moedas do
reinado de D. João V distinguem-se pela vasta série cunhada em seu nome,
dividindo-se em dois grupos:
1- Escudo:
Efígie Real e escudo das armas do reino – dobras de 8 escudos (12 800 réis),
dobras de 4 escudos (6 400 réis), dobras de 2 escudos (3 200 réis), escudos (1
600 réis), meios-escudos (800 réis) e quartos de escudo/cruzadinhos (400 réis);
2- Moedas:
Cruz de Cristo e escudo das armas do reino – dobrões (24 000 réis),
meios-dobrões (12 000 réis), moedas (4 800 réis), meias-moedas (2 400 réis),
quartinhos (1 200 réis) e cruzados novos (480 réis).
O povo
usufruía de moedas de cobre e bronze: real e meio, 3,5 e 10 réis, argênteas de
vintém (20 réis), meio-tostão (50 réis), três vinténs (60 réis), seis vinténs
(120 réis), doze vinténs (240 réis) e cruzado novo de prata (480 réis); de ouro:
moeda (4 800 réis), meia-moeda (2 400 réis), quartinho (1 200 réis), cruzado
novo de ouro (480 réis), peça/dobra (6 400 réis).
Dobra
de 8 escudos – 12 800 réis
As moedas (“verdadeiras
jóias”) eram cunhadas normalmente para serem presenteadas aos embaixadores
credenciados da corte que até à data só recebiam armas nacionais. Foram feitas
peças exclusivamente para oferta, tais como as quatro-moedas (16 000 réis) e as
duas-moedas (8 000 réis). Estas moedas eram então consideradas verdadeiras
peças de ourivesaria devido ao trabalho cuidado do escudo das armas português.
Diana Almeida, nº11, 11ºE
Liliana Torres, nº 14, 11ºE
Wendy Matias, nº23, 11ºE