terça-feira, 22 de novembro de 2011

A moeda de D. João V (5)

                                                                              Conclusão:

Com este trabalho aprofundámos os nossos conhecimentos acerca de D. João V e os seus feitos grandiosos durante o seu reinado.
Descobrimos uma vasta gama de moedas que marcaram o reinado português, sendo as de D. João as mais fabulosas e valiosas.
Gostámos muito de realizar este trabalho e esperemos que seja igualmente do agrado de todos!





Fontes consultadas:

1.      MARQUES, A. H Oliveira, História de Portugal Volume II, páginas 293 a 295.
2.      MARQUES, A. H. Oliveira, História de Portugal vol. II – Do Renascimento às Revoluções Liberais, Palas Editores Lisboa, “O Ouro do Brasil. A Moeda. 
3.      Nova História de Portugal, direção de Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques, Portugal da Paz da Restauração ao Ouro do Brasil, Editorial Presença, páginas 362-363.


                                                                                                 
                   Diana Almeida, nº11, 11ºE
                   Liliana Torres, nº 14, 11ºE
                   Wendy Matias, nº23, 11ºE

A moeda de D. João V (4)


Curiosidade

            O Palácio-Convento de Mafra foi mandado construir por D. João V como voto de sucessão. A seu decreto, foram depositadas doze medalhas no Convento: quatro de ouro, quatro de prata e quatro de cobre, formando quatro séries. Uma apresentava os bustos de D. João V e D. Mariana de Áustria (sua esposa) no ante verso, no reverso a planta do Convento. Outra apresentava o rei ajoelhado aos pés do Santo António (Santo da Invocação da Igreja e do Convento). As restantes eram dedicadas ao Papa Clemente XI e a D. Tomás (Patriarca de Lisboa).

                                                                    D. Maria Ana de Áustria


                                                                       Santo António


                                                                  Papa Clemente XI




                                                                D. Tomás

                                                                                                     
                 Diana Almeida, nº11, 11ºE
                 Liliana Torres, nº 14, 11ºE
                 Wendy Matias, nº23, 11ºE



A Moeda de D. João V (3)



          Diana Almeida, nº11, 11ºE
          Liliana Torres, nº 14, 11ºE
          Wendy Matias, nº23, 11ºE

Francisco António de Almeida - parte III

La Spinalba, que tem sido objeto de várias apresentações modernas, revela «um estilo elegante e expressivo que acentua mais o carácter sentimental do libreto do que a sua vertente cómica, lembrando por vezes Pergolesi, cuja Serva Padrona fora escrita seis anos antes».



Bibliografia

pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_António_de_Almeida
O que é a musica?, Valls, Verbo, Lisboa 1971





Trabalho realizado por:
Alexandra Santos Silva, nº1
Mónica Oliveira Amaral, nº17
Soraia Jordão Leal, nº22

Francisco António de Almeida - parte II

Obras

·         Il pentimento di Davidde, 1722
·         La Giuditta, 1726
·         Il trionfo della virtù, 1728
·         Il trionfo d'amore, 1729
·         Gl'incanti d'Alcina, 1730
·         La Spinalba, ovvero Il vecchio matto, 1739
·         L’Ippolito, 1752

Francisco António de Almeida - parte I

Francisco António de Almeida

Francisco António de Almeida nasceu a 1702 e pensa-se que terá morrido em 1755. Foi um compositor e pianista português.


Francisco António de Almeida tinha origens na nobreza e por isso recebeu uma bolsa de D.João V para estudar em Itália. Estudou então em Roma, entre 1722 e 1726, e aí publicou duas oratórias ‘Il pentimento di David’ e ‘La Giuditta’.
Participou numa academia organizada por Pier Leone Ghezzi, a 9 de Julho de 1724. Nesta ocasião Pier desenhou uma caricatura de Francisco e caracterizou-o como um ‘jovem, mas excelente compositor de concertos e de música sacra, que canta com extremo gosto ‘.
Francisco António regressou em 1726 a Portugal, e tornou-se pianista da Capela Real e Patriarcal de Lisboa. Foi professor de piano da Infanta Maria Bárbara de Portugal.
Em 1728, a sua primeira serenata, ‘Il trionfo della virtù’, ocorreu em Lisboa, no Palácio do Cardeal João da Mota e Silva. Também em 1733, no Palácio Real, realizou-se a sua ópera cómica ‘La pazienza di Socrate’, que era tamém a primeira ópera italiana em Portugal.
No carnaval de 1735, estreou no Palácio Real de Ribeira, ‘La Finta Pazza’.
Pensa-se que terá morrido em Lisboa com o terramoto de 1755.

A moeda de D. João V (2)


As moedas de D. João V

            As moedas de D. João V foram as maiores moedas de todos os tempos, mostravam a grandeza do reino (ostentação) tal como em todos os feitos do rei.
            Cunharam-se moedas fabulosas em peso, diâmetro e desenho, consideradas autênticas medalhas. No reinado de D. João V funcionaram em Portugal as Casas da Moeda de Lisboa e do Porto, sendo autorizadas pela primeira vez a cunhar moedas de ouro.
            As moedas do reinado de D. João V distinguem-se pela vasta série cunhada em seu nome, dividindo-se em dois grupos:
1-      Escudo: Efígie Real e escudo das armas do reino – dobras de 8 escudos (12 800 réis), dobras de 4 escudos (6 400 réis), dobras de 2 escudos (3 200 réis), escudos (1 600 réis), meios-escudos (800 réis) e quartos de escudo/cruzadinhos (400 réis);
2-      Moedas: Cruz de Cristo e escudo das armas do reino – dobrões (24 000 réis), meios-dobrões (12 000 réis), moedas (4 800 réis), meias-moedas (2 400 réis), quartinhos (1 200 réis) e cruzados novos (480 réis).
            O povo usufruía de moedas de cobre e bronze: real e meio, 3,5 e 10 réis, argênteas de vintém (20 réis), meio-tostão (50 réis), três vinténs (60 réis), seis vinténs (120 réis), doze vinténs (240 réis) e cruzado novo de prata (480 réis); de ouro: moeda (4 800 réis), meia-moeda (2 400 réis), quartinho (1 200 réis), cruzado novo de ouro (480 réis), peça/dobra (6 400 réis).




Cruzado Novo – 480 réis



   

10 Réis






Meio-escudo – 800 réis
                                                                                                                                                                                            





             
Dobra de 8 escudos – 12 800 réis


           
            As moedas (“verdadeiras jóias”) eram cunhadas normalmente para serem presenteadas aos embaixadores credenciados da corte que até à data só recebiam armas nacionais. Foram feitas peças exclusivamente para oferta, tais como as quatro-moedas (16 000 réis) e as duas-moedas (8 000 réis). Estas moedas eram então consideradas verdadeiras peças de ourivesaria devido ao trabalho cuidado do escudo das armas português.


                                                                                                         
         Diana Almeida, nº11, 11ºE
         Liliana Torres, nº 14, 11ºE
         Wendy Matias, nº23, 11ºE